Talvez, amor próprio seja isso
- Maria Luísa Bergamasco
- 9 de mai. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 9 de mai. de 2021
Quando eu era criança, minha mãe costumava dizer:
"- As pessoas não mudam, no máximo, elas melhoram."
Sempre achei essa frase absurda. Talvez, porque dentro de mim eu buscava uma mudança desesperadora sobre o meu ser. Quando você cresce, aprende a não interpretar ao pé da letra alguns ensinamentos dos nossos pais.
Eu continuo na crença de que somos todos capazes de mudar, nos transformar. Mas apenas se realmente quisermos. Apenas se observarmos como o nosso comportamento impacta na vida das pessoas. E na nossa própria.
Há quem não quer mudar. Há quem acredita que não precisa. Há quem quer, mas não consegue - é verdade. Por medo, autodefesa, por se acostumar com determinados hábitos de sobrevivência.
Há quem deseja mudar e muda rápido. Outros, mais devagar. E eu? Já sei onde estou. Fica mais fácil compreender quais pessoas desejos cultivar na minha vida. Quando você espera alguém mudar e esse alguém não muda, você fica nesse caminho da dor. É o primeiro passo para autodestruição. Não tem a ver com não amar. Não tem a ver com não querer bem, ou não orar todas as noites pelo outro antes de dormir.
Talvez, o amor próprio seja isso. Uma experiência. Onde você não tem mais emocional para o que leva muito de você. O limite para espera da mudança, é quando para de existir reciprocidade.

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