Despreendimento
- Maria Luísa Bergamasco
- 30 de jun. de 2021
- 1 min de leitura
Nesta semana, enquanto eu rolava o feed do Instagram, saturada das redes sociais, um conteúdo de uma psicóloga chamou minha atenção: "5 sinais de que você tem medo da rejeição." Os tópicos envolviam necessidade de agradar a todos o tempo todo, e não falar "não" para quem amamos.
Só consegui pensar como a vida, apesar de muitos caminhos, é uma trajetória solitária.
"Algumas pessoas não te amam, elas amam a maneira como você faz elas se sentirem sobre elas mesmas", minha psicóloga me disse certa vez.
Quando estamos vivendo num looping constante do que o outro pensa ou diz sobre nós, caímos na zona dependência. Somos afetados pelo o próximo demasiadamente. Quando estamos na zona de influência, sabemos quem somos, e somos preenchidos de nós mesmos.
Imagem: retirada do site de vendas: Na Parede (quadros lindos, recomendo, inclusive)
Mesmo se você não souber quem é, de fato, você sabe quem não é. E talvez isso basta para quem vive no Brasil.
Nos desprender do pensamento alheio é uma forma de fazer morada em nós mesmos e cultivar o pouco de autoestima que a gente carrega. Viver para garantir a aprovação daqueles que amamos é exaustivo e desleal com a nossa própria história.
Quando se pegar com medo da rejeição, faça a seguinte pergunta:
" - Quem estava comigo, quando eu sentei no chão do banheiro e chorei por 4h seguidas? Quem estava comigo quando eu peguei o carro e dirigi até outra cidade sem rumo? Quem estava com você nos seus dias mais escuros?"
Algumas pessoas têm uma visão muito distorcida de nós e quer saber? Pela primeira vez, eu não tenho mais a menor vontade de esclarecer as coisas.
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